A obra escolhida foi "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach.
À medida em que ia lendo, o professor ia traduzindo, no quadro de giz, através de uma "glossário", os termos que os estudantes não conheciam, tais como:
- amaragem
- hirtos
- cavernosa
- desfalecido
- monótona
- labuta
- trauteavam
- solene
- tédio
- éter
- perícia
- Guinchos
Foram feitas, também, algumas reflexões que buscavam compreender o significado por detrás de algumas das frases de Bach, a saber:
- "[...] o importante não era comer, mas voar."
- "Quando voltou a si a noite já era velha."
- "Flutuava à superfície negra do oceano, encharcado em luar."
- "A minha natureza limita-me."
- "Seriam todos felizes."
- "[...] não haveria mais desafios nem mais fracassos."
- [...] temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! PODEMOS APRENDER A VOAR!"
- Ser expulso do bando por ser diferente.
- Ser expulso em virtude de estar se destacando.
- A força que certos grupos fazem para que sejamos "iguais"/ "normais".
- A "solidão" que não "entristecia" Fernão.
- O preço que Fernão pagou, mas, que "valeu a pena" por ele ter obtido mais e mais conhecimento.
- O encontro de Fernão com outras gaivotas semelhantes a ele.
Foram analisadas e refletidas as noções, a saber:
- O corpo de Fernão modificou-se. Passou a ser brilhante. Uma pessoa, quando estuda e se torna culta, pode ter o seu corpo também modificado?
Os estudantes responderam que sim, pois uma pessoa que, por exemplo, aprende a se alimentar corretamente, pode emagrecer, ou, segundo os estudantes, o que também é verdade, uma pessoa pode com base nisso, engordar; ter, enfim, o peso ideal.
Alguns citaram até que, em alguns casos, as pessoas modificam até o jeito de vestir a partir do momento em que adquirem mais cultura.
- O professor questionou dos estudantes a respeito de como eles interpretavam a passagem em que o autor descreve o fato de que as gaivotas, neste novo lugar onde está Fernão, serem silenciosas.
Muitos externaram que, quem quer estudar precisa de silêncio: nada de guinchos!
- Outro aspecto levantado pelo professor foi o de, neste novo lugar, haver poucas, pouquíssimas gaivotas: por que tão poucas?
Os estudantes responderam que isto é assim, porque na grandessíssima maioria das vezes, poucas são as pessoas que querem estudar; acham chato.
Neste ponto, o professor citou a história de Malala que, em seu país, fazia questão de estudar; o que lhe custou caríssimo; no Brasil, diferentemente, muitos são os que têm esta opinião, a de que estudar é enfadonho: quanta diferença!
- A última noção da aula foi a da perfeição, que emerge do escrito, em passagens como:
"Aqui havia gaivotas que pensavam como ele. Para cada uma delas o mais importante na vida era olhar em frente e alcançar a perfeição"
"há uma coisa chamada perfeição"
"nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo."
"a perfeição não tem limites"
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