segunda-feira, 30 de abril de 2018

Décima Terceira Aula!

Os alunos prosseguiram na tarefa solicitada na última aula, a produção textual.

Nesta mesma aula, alguns dos estudantes já estavam com os seus textos quase prontos. Então, o professor aproveitou e já corrigiu, apontando as correções a serem feitas.

O texto deverá ser entregue na próxima aula, dia 02 de maio.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Décima Segunda Aula!

Nesta aula, o professor adentrou na "terceira parte do livro" e concluiu a leitura da obra.

A dinâmica usada foi a mesma das aulas anteriores (décima aula e décima primeira aula).

Feito isso, o professor solicitou uma redação, de 40 ("quarenta") linhas, para entregar, que contivesse os seguintes pontos:

- O livro "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach, trata sobre o quê?
- Quais as ideias principais da obra?
- O que mais lhe chamou a atenção no livro?
- Quais lições do livro vocês poderá usar para a sua vida?


AVALIAÇÃO FEITA POR UM PROF. DE LÍNGUA PORTUGUESA...:


quarta-feira, 18 de abril de 2018

Richard Bach, ainda atual!!!

"Jonathan Livingston Seagull - a story" ("Fernão Capelo Gaivota"), de Richard Bach, é um livro lançado em 1970. Foi publicado no mesmo ano, tanto nos EUA, quanto no Brasil. 

O livro teve mais de 1 milhão de impressões entre 1970 e 1972. A famosa revista dos USA, Reader's Digest, publicou uma edição condensada da obra, e, o escrito alcançou o topo da importante lista do jornal estadunidense The New York Times (New York Times Best Seller list), por 38 semanas.

Desde a sua publicação, o livro é constantemente sugerido para crianças, jovens e adolescentes, e até para adultos, com o objetivo de lhes dar um projeto de vida profundidade na vida interior. O escrito é citado por outro best seller, de Tom Butler-Bowdon,  o "50 Spiritual Classics", que que fornece comentários sobre os principais escritos de desenvolvimento pessoalpsicologiafilosofia economia, como um dos 50 "clássicos espirituais eternos".
  
Como já se vão quase 50 anos de sua publicação, poderia alguém pensar que o livro não é mais atual. Porém, basta uma rápida busca na Internet para ver que ele continua atual, e que o livro que o adjetivou como um dos "50 mais" e como "eterno", não errou:


A magia da palavra

Em virtude do exposto acima, é que o presente autor, professor responsável pelo letramento das turmas que aqui têm seus conteúdos estudados expostos, escolheu tal obra para a leitura, desde a "Décima Primeira Aula".

terça-feira, 17 de abril de 2018

Décima Primeira Aula!

Nos mesmos moldes da última aula, o professor seguiu o estudo.

As noções que foram refletidas, são as seguinte:

→ "O Paraíso não é um lugar nem um tempo. O paraíso é ser perfeito."
→ "Começarás a te aproximar do Paraíso quando alcançares a velocidade perfeita. E isso não é voar a mil e quinhentos quilômetros à hora, nem voar à velocidade da luz. Porque nenhum número é o limite e a perfeição não tem limites. A velocidade perfeita, meu filho, é estas alí."
→ "Desde que desejes, podes ir a qualquer lugar e em qualquer momento."
→ "As gaivotas que desprezam a perfeição por amor ao movimento não chegam a parte alguma, devagar. As que ignoram o movimento por amor à perfeição chegam a toda a parte, instantaneamente."
→ "Fernão Gaivota tremia de ansiedade por conquistar outro desconhecido."
→ "Para voares à velocidade do pensamento, para onde quer que seja, deves começar por saber que já chegaste..."
→ "O Truque estava em saber que a sua verdadeira natureza vivia tão perfeita como um número não escrito, em toda a parte e ao mesmo tempo, através do espaço e do tempo."
→ "[...] concentrando-se, compreendeu num relâmpago o que Chiang tentava dizer-lhe.
- Mas é verdade! Eu sou uma gaivota perfeita, ilimitada!"



segunda-feira, 16 de abril de 2018

Décima Aula!

Nesta aula o professor leu para os estudantes.

A obra escolhida foi "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach.

À medida em que ia lendo, o professor ia traduzindo, no quadro de giz, através de uma "glossário", os termos que os estudantes não conheciam, tais como:

- amaragem
- hirtos
- cavernosa
- desfalecido
- monótona
- labuta
- trauteavam
- solene
- tédio
- éter
- perícia
- Guinchos


Foram feitas, também, algumas reflexões que buscavam compreender o significado por detrás de algumas das frases de Bach, a saber:

- "[...] o importante não era comer, mas voar."
- "Quando voltou a si a noite já era velha."
- "Flutuava à superfície negra do oceano, encharcado em luar."
- "A minha natureza limita-me."
- "Seriam todos felizes."
- "[...] não haveria mais desafios nem mais fracassos."
- [...] temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! PODEMOS APRENDER A VOAR!"
Nesta aula, como na aula passada, o professor deu continuidade à leitura da obra "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach.

- Ser expulso do bando por ser diferente.
- Ser expulso em virtude de estar se destacando.
- A força que certos grupos fazem para que sejamos "iguais"/ "normais".
- A "solidão" que não "entristecia" Fernão.
- O preço que Fernão pagou, mas, que "valeu a pena" por ele ter obtido mais e mais conhecimento.
 - O encontro de Fernão com outras gaivotas semelhantes a ele.




Foram analisadas e refletidas as noções, a saber:

- O corpo de Fernão modificou-se. Passou a ser brilhante. Uma pessoa, quando estuda e se torna culta, pode ter o seu corpo também modificado?

Os estudantes responderam que sim, pois uma pessoa que, por exemplo, aprende a se alimentar corretamente, pode emagrecer, ou, segundo os estudantes, o que também é verdade, uma pessoa pode com base nisso, engordar; ter, enfim, o peso ideal.

Alguns citaram até que, em alguns casos, as pessoas modificam até o jeito de vestir a partir do momento em que adquirem mais cultura.

- O professor questionou dos estudantes a respeito de como eles interpretavam a passagem em que o autor descreve o fato de que as gaivotas, neste novo lugar onde está Fernão, serem silenciosas.

Muitos externaram que, quem quer estudar precisa de silêncio: nada de guinchos!

- Outro aspecto levantado pelo professor foi o de, neste novo lugar, haver poucas, pouquíssimas gaivotas: por que tão poucas?

Os estudantes responderam que isto é assim, porque na grandessíssima maioria das vezes, poucas são as pessoas que querem estudar; acham chato.

Neste ponto, o professor citou a história de Malala que, em seu país, fazia questão de estudar; o que lhe custou caríssimo; no Brasil, diferentemente, muitos são os que têm esta opinião, a de que estudar é enfadonho: quanta diferença!

- O professor chamou a atenção dos estudantes para o sentido por detrás da passagem em que Bach escreve, que: "Uma noite, as gaivotas que não praticavam o voo noturno juntaram-se na praia, para pensar" e questionou: "vocês já foram convidados por algum professor para parar e pensar?".



- A última noção da aula foi a da perfeição, que emerge do escrito, em passagens como:

"Aqui havia gaivotas que pensavam como ele. Para cada uma delas o mais importante na vida era olhar em frente e alcançar a perfeição"

"há uma coisa chamada perfeição"

"nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo."

"a perfeição não tem limites"


terça-feira, 10 de abril de 2018

Nona aula!

Nesta aula, o professor corrigiu os textos dos estudantes, orientando-os a como deveriam/ poderiam torná-lo uma comunicação mais bem feita e efetiva. 

Com isso, retomou-se a noção das últimas aulas, de que escrever é comunicar.

Os aluns que iam concluindo a tarefa, eram convidados a escreverem uma "resposta" para a sua própria "carta de amor", como se o "amor imaginário" respondesse à declaração romântica inicial.

O professor pretende, com isso, estimular a imaginação e a descentração dos alunos; que eles, num primeiro momento, expressem-se, comuniquem-se; num segundo momento, que eles se coloquem no lugar do outro, no lugar daquele que responde.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Oitava aula!

Retomando a aula passada,  lembrando a noção de que escrever é comunicar, o professor introduziu outra. O mote foi retirado da cibernética, e é trabalhado pelo matemático estadunidense Norbert Wiener (1894-1964), em seu livro "Cibernética e Sociedade: o uso humano de seres humanos".

O professor fez isso, mais ou menos, com os seguintes termos:

"Visto que estamos concordando que escrever é comunicar. Informo-lhes que aquilo que está sendo comunicado tem de sair (output) de um emissor e chegar, entrar (input) em um receptor. Para que isso se dê com sucesso, a informação deve ter sido bem elaborada, para que seja bem entendida. Do contrário, não há a comunicação.

Por outros termos, comunicar implica uma boa elaboração, com clarezajusteza e coerência."

De posse desta noção, o professor solicitou produções textuais aos estudantes.

No primeiro texto, o desafio era o de eles escreverem o que viam e ouviam através da janela da sala de aula de Geografia. Também tinham de colocar no texto, como eles se sentiram se estivessem do outro lado da rua.

Depois do texto feito, o professor corrigiu os mesmos, solicitando que os estudantes reescrevessem aquilo que precisava ser reescrito, melhorando a comunicação que estava tentando ser feita.

Feito isso, os estudantes foram convidados a elaborarem uma redação que foi chamada de "carta de amor". Assim, os estudantes foram desafiados a elaborarem uma declaração de amor ao seu amado(a).

Muitos estudantes reclamaram que não tinham um "amado(a)" ou namorado(a). O professor redarguiu dizendo que eles então deveriam imaginar e que o objetivo mais importante era o de exercitar a escrita criativa.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Sétima aula!

Retomando as aulas passadas, o professor chamou a atenção para o fato de que, naquelas 1ª, 2ª e 3ª semanas, a maior atenção dada foi ao ato de ler.

Então, o professor explicou que para as próximas semanas, a maior atenção dada será ao ato de escrever.

Para que os estudantes pensassem a respeito disso, o professor, com o objetivo de instigá-los, convidou a pensar sobre o seguinte:

"O que é, afinal, escrever?"

Da técnica de explosão de ideias acima, emergiram uma série de noções que foram identificadas através de uma lista no quadro de giz, a saber:

- contar algo para alguém
- aprender
- pensar
- expressar-se
- externar os seus sentimentos
- ser mais bem entendido
- dizer algo
- reclamar
- expor os pensamentos
- "falar"
- colocar letras e palavras no papel
- riscar

A fim de problematizar, o professor tomou as últimas noções da lista, a de "riscar letras e palavras" e a de "riscar", questionando:

"Será que o riscar num papel e o simples colocar de letras e palavras numa folha pode ser chamado de 'escrever'?"

Os estudantes prontamente reconheceram que não, que escrever vai além de meros riscos sem sentido ou de letras e palavras que, por si só, podem não carregar nenhum significado se, por exemplo, estiverem fora de uma ordem que lhes confira sentido.

Seguindo no diálogo que buscava a problematização, o professor questionou se as noções de "aprender" e "pensar" eram compatíveis com o ato de escrever. Instigou, assim:

"Vejam bem, como posso aprender com aquilo que vou escrever se só posso aprender com alguém, com outra pessoa, o colega ou o professor, por exemplo, ou com o livro?

Então, como posso aprender com minha própria escrita, que é, por assim dizer, algo que 'sai' de mim mesmo?
Dito de outro modo: posso ensinar a mim mesmo?"


Os alunos imediatamente acharam estranho e reconheceram a lógica por trás da problematização proposta pelo professor. Mas, intuíram que é possível sim o escritor aprender com o seu ato de escrita.

Diante disso, o professor introduziu o que chamou carinhosamente de "segredo", a saber, com mais ou menos as seguintes palavras e instruções:

"Muitas pessoas acham que para escrever um texto, devem pensar, pensar e pensar antes de escrever. Ou seja, acreditam que é necessário pensar muito previamente. Acreditam que todas as ideias têm de serem pensadas e imaginadas antes para, só depois, serem passadas para o papel. Isso não é bem assim.

Segundo uma noção, retirada do livro "Escrever é Preciso", do autor gaúcho Mário Osório Marques (1925-2002), a escritora Clarice Lispector (1920-1977) externava que era justamente quando ela começava a escrever que os pensamentos vinham.

Deste modo, para o professor serrano acima citado, o ato de escrever, muitas vezes, não deve ser precedido do muito pensar, mas sim do escrever propriamente dito. É ao se escrever que se escreve mais. É ao se escrever que surgem as ideias. É o ato de escrever que permite que vislumbremos como nós mesmos pensamos, e, com isso, aprendemos."

Com base no conhecimento acima, o professor chamou a atenção para o fato de que, por incrível que perecesse, os estudantes que externaram que escreviam para que aprendessem, apesar de sua inocência, tinham toda a razão.

O professor concluiu a aula construindo o conceito de que escrever é comunicar, que, por sua vez, foi colocado no quadro de giz.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Sexta aula!


Nesta aula, o professor convidou os alunos a traduzirem decifrarem o que quer dizer o seguinte pensamento:

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra" (Paulo Freire)

Com base nesse mote, o professor desenvolveu aula expositiva dialogada sobre a noção de ler o mundo e de sua importância.