segunda-feira, 28 de maio de 2018

Vigésima Quinta Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam na reescrita da segunda versão de seus textos, conforme explicado na aula do dia 24 de mai..

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Vigésima Quarta Aula!

Aula na qual os estudantes trabalharam, conforme foi explicado na última aula, na escrita da primeira versão de seus textos.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Vigésima Terceira Aula!

Aula na qual o professor distribuiu uma folha de papel almaço para cada um dos estudantes, e, solicitou que eles escrevessem um texto, uma redação, de, aproximadamente, 30 linhas que contivesse uma ou duas noções apreendidas da leitura da obra "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry.

O professor explicou que a dinâmica que seria usada para a escrita do texto seria a do escrever e reescrever, que consiste em o estudante escrever a sua redação de modo espontâneo, constituindo uma primeira versão. Esta, por sua vez, é corrigida pelo professor, que a devolve para o estudante, para que ele possa efetuar as correções, melhorando seu texto, constituindo uma segunda versão. O mesmo processo se repete e o estudante, finalmente, reescreve seu texto em uma terceira e última versão.

Tal dinâmica pode pode ser verificada, na bibliografia, abaixo:

SANTOS JÚNIOR, Donarte Nunes dos. O ato de escrever na formação de um sujeito cidadão ativo e comprometido. In: Miriam Pereira Lemos; Patrícia Cardinale Dalarosa. (Org.). EJA: um espaço-tempo para viver diferentes currículos. 1ed. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação, 2013, v. 1, p. 325-345.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Décima Sétima a Vigésima Segunda Aula!

A presente publicação serve para deixar registradas as seguintes aulas:

- Décima Sétima Aula: 10 de maio.
- Décima Oitava Aula: 11 de maio.
- Décima Nona Aula: 14 de maio.
- Vigésima Aula: 17 de maio.
- Vigésima Primeira Aula: 18 de maio.
- Vigésima Segunda Aula: 21 de maio.

Em cada uma destas aulas, a dinâmica utilizada foi a da Roda de Leitura. Assim, tal qual pode ser visto nas últimas aulas, foi lida a obra que vem sendo estuada, a saber, "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry, e, à medida em que a leitura era feita, o professor fazia os comentários pertinentes, no sentido de explicar as noções que estavam por detrás do escrito em termos semânticos.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Décima Sexta Aula!

Aula na qual, semelhantemente à aula anterior, procurou-se os possíveis significados que emergem da obra de Saint-Exupéry.

Durante a leitura, ocorreu um estranhamento, qual seja, o do porquê de o autor trazer à narrativa o sutil detalhe de o "acendedor de lampiões" ter secado o suor da testa em um lenço de "losangos vermelhos", como segue:

"E apagou o lampião. Em seguida enxugou a testa com um  lenço de losangos vermelhos".

O professor chamou a atenção para o fato de que o autor francês não escrevia por acaso, e que, nos detalhes, poderiam haver grandes mensagens a serem decifradas.

Então, professores e alunos passaram a se perguntar sobre o porquê dos losangos e sobre o porquê do vermelho. Um dos estudantes chamou a atenção para o fato de que, no baralho, no jogo de cartas, há um "naipe" que é representado por losangos, o de "ouros". Diante disso, o professor falou que as cartas, independentemente do "naipe", representam ou "valem" números. Então, os alunos colocaram que há cartas que representam pessoas; o rei, a dama, o valete

Neste momento, o professor complementou que, nestas mesmas cartas, o "valete" representa, por assim dizer, a "carta humana" de menor valor, pois é um serviçal; foi explicado que o termo valete, significa isso, um empregado masculino...

Deste modo, neste caso, a descrição do "acendedor de lampiões" fez mais sentido.

Seria uma explicação possível?

Neste ponto, o professor chamou a atenção para a questão da tradução do livro... Chamou a atenção para esta problemática, qual seja, a de que é sempre complicado e tarefa árdua, que necessita de extremo rigor, a de se traduzir uma obra literária... 

No caso da obra lida, apesar de "O Pequeno Príncipe" ter sido escrito originalmente em francês, ele foi publicado pela primeira vez em inglês, em Nova York, em 1943; apesar da quase simultânea publicação, também em francês... 

Então, temos aqui, explicou o professor aos seus alunos, já um problema: uma obra pensada e escrita em francês, mas editada e publicada em inglês...

Neste momento, os alunos passaram a procurar, nas edições de que dispunham em suas mãos, para fazer a comparação.

Ocorre que, na edição traduzida por Dom Marcos Barbosa, que é baseada na edição francesa, de 1945, os termos usados são "losangos vermelhos", já as outras edições trazem termos diversos. Mas uma observação é importante: mesmo as edições da editora "Agir", com tradução de Dom Marcos Barbosa, trazem diferenças entre si, conforme a data, edição e impressão, abaixo:

- 2003 (1ª edição), traz os termos "losangos vermelhos"

- 2006 (48ª edição/ 24ª impressão ("edição revista")), ainda traz o termos "losangos vermelhos"

- 2006 (48ª edição/ 27ª impressão ("edição revista")), preserva os termos "losangos vermelhos", mas:

- 2009 (48ª edição/ 43ª impressão ("texto estabelecido segundo o acordo ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009")), traz os termos "xadrez vermelhos", e:

- 2009 (48ª edição/ 55ª impressão ("texto estabelecido segundo o acordo ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009")), mantém, diferentemente das três primeiras acima, os termos "xadrez vermelhos"

O livro da editora "Vozes", de 2016, tradução de Rodrigo Tadeu Gonçalves, também traz os termos "xadrez vermelhos"; o da editora "Discovery Publicações" que, conforme a "Cia. dos Livros", é de 2016, mas que não apresenta data, diferentemente de todos os outros, traz os termos "quadrados vermelhos"; o livro da editora "Pocket Ouro", que não tem data, traduzido também por Dom Marcos Barbosa, traz os termos "losangos vermelhos"; o da editora "Nova Fronteira", de 2006, tradução de Dom Marcos Barbosa, 48ª edição/ 41ª impressão ("texto estabelecido segundo o acordo ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor desde 2009")), seguindo a tendência dos dois últimos da editora "Agir", acima, traz os termos "xadrez vermelho"; o da editora "Escala", 1ª edição e tradução de Ruy Pereira, de 2015, traz o termo "quadrados vermelhos"; o da editora "L&PM Pocket", finalmente, de 2017, tradução de Ivone C. Benedetti, traz os termos "xadrez vermelho".

A edição francesa do livro, por sua vez, na língua original do autor, portanto, de 1943, traz a seguinte fase:

"Puis il s’épongea le front avec un mouchoir à carreaux rouges."

Que seria melhor traduzida por:

Depois enxugou a testa com um lenço xadrez vermelho.

No entanto, a edição lançada em 1943, em inglês, traz a seguinte frase:


"Then he mopped his forehead with a handkerchief decorated with red squares."

Que seria melhor traduzida, por:

"Então ele enxugou a testa com um lenço decorado com quadrados vermelhos."

Assim, embora subsista a dúvida quanto a semântica pretendida por Saint-Exupéry, tem-se que a tradução de Dom Marcos Barbosa é ainda a que se utiliza da "norma culta", da linguagem mais erudita de todas as edições acima analisadas.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Décima Quinta Aula!

O professor retomou alguns aspectos da aula passada. Fez isso, através de variadas perguntas dirigidas diretamente a muitos dos estudantes.

Dando sequência na dinâmica utilizada na aula anterior, a da Roda de Leitura, e na leitura da obra deste mês, o professor procedeu à análise de outros pontos que emergiam do livro, à medida em que a leitura era feita.

De modo intrigante, em determinado momento da aula, o diálogo da aula pendeu para o lado dos tipos de serpente e para o que é, afinal, uma cobra, fazendo uma diferenciação, por assim dizer, "científica" deste dois termos. Falou-se sobre Pitons Reticuladas, Sucuris e Jiboias.

Tudo isso em virtude do "desenho número 1" (e também do "desenho número 2"), do personagem que narra "O Pequeno Príncipe".

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Décima Quarta Aula!

Nesta aula, através da dinâmica da Roda de Leitura, estudantes e professor iniciaram a leitura da obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.

Algumas partes do livro foram analisadas sob o ponto de vista das suas possíveis nuanças semânticas. Ou seja, por outros termos, analisou-se os possíveis significados de partes. Para tanto, o professor instigou os estudantes com perguntas. Algumas das passagens nas quais a leitura foi detida, são:

"É verdade que, nisto aí, não podes ter vindo de muito longe" (quando o "princepezinho" se refere ao avião do personagem que narra a história).

Neste ponto, os estudantes externaram que, com base na leitura anterior, de Fernão Capelo Gaivota, realmente ao se voar num avião, "maravilha" tecnológica humana, "não se pode ir muito longe", porque a aeronave tem suas limitações, e isso no mais amplo sentido do termo que pretendeu Richard Bach e os ensinamentos de seu Fernão. 

"Quando a gente anda sempre para frente, não pode mesmo ir longe ..." (quando o viajante do asteroide B612 acrescenta, com melancolia, mais um argumento à conversação que tratava sobre "amarrar" ou não o seu carneiro, visto que o seu "planeta" era pequeno).

Desta parte, emergiu, na fala dos alunos, a noção de que a pessoa que "anda sempre para  frente", "nunca aprende coisas novas". Segundo os pequenos leitores, "pensar sempre do mesmo jeito", "agir sempre dos mesmos modos", "fazer sempre as mesmas coisas" não leva ninguém a lugares mais longínquos... Para alguns, é preciso "dobrar para a esquerda", ou, "dobrar para a direita", para outros, ainda, em alguns casos, é necessário até mesmo "voltar no caminho".

Nos momentos finais da aula, os alunos foram encaminhados de volta à Sala Temática de Geografia, na qual, o professor pôde mostrar, nos mapas, a localização da China, do Arizona e do Deserto do Saara, citados no livro: